“No último inquérito, realizado em junho de 2021, participaram 2164 utentes com médico de família, entre 25 e 84 anos. Metade revelou ter o mesmo médico há mais de dez anos, e 10 % há menos de um. Os que estão com o profissional há mais tempo tendem a confiar mais nas suas avaliações e a considerá-lo muito bom no que faz”, lê-se em comunicado.
Por sua vez, este ano os resultados apontam para uma melhoria da relação entre os utentes e o médico de família, havendo cada vez mais confiança e transparência, mas ainda é considerada uma “minoria” o grupo de inquiridos que realmente confia a 100 %.
De referir que 37 % dos inquiridos omitirem o uso de automedicação ou terapias alternativas que estejam a fazer, pois poderá influenciar o diagnóstico do médico, bem como criar reações não desejáveis, sempre que se aliarem incorretamente alguns fármacos.
Confirma-se também que “os mais novos, até aos 44 anos, e os que têm um nível de educação médio ou elevado são os que mais procuram informação na internet sobre o problema de saúde, antes da consulta, e os que mais questionam as recomendações recebidas”.
“Esta faixa etária, tal como os menos abastados, também revela confiança mais baixa no diagnóstico do médico”, acrescentam.
A análise foi organizada graficamente dividindo-se entre os utentes em total acordo com as afirmações – entre elas, “sei o que esperar do médico”, “o médico preocupa-se comigo”, entre outras – e, os utentes que muitas vezes ou quase sempre “dizem o que estão a tomar em automedicação”, “indicam que estão a usar terapias alternativas” e outros. Consulte o estudo na íntegra aqui.